Close Menu
NegociariasNegociarias
  • BELEZA
  • MODA
  • DECORAÇÃO
  • BEM-ESTAR
  • RECEITAS
  • AUTO
  • FINANÇAS
  • TECNOLOGIA
  • TURISMO
  • PET
  • DICAS

Subscribe to Updates

Get the latest creative news from FooBar about art, design and business.

What's Hot

Terceirização na moda: quando e como fazer

19/07/2025

Qual A Quantidade Da População Brasileira Números Atuais Revelados

19/07/2025

Qual A Quantidade De Ração Para Cachorro Filhote Guia de Crescimento

19/07/2025
Facebook X (Twitter) Instagram
sábado, julho 19
EM DESTAQUE
  • Terceirização na moda: quando e como fazer
  • Qual A Quantidade Da População Brasileira Números Atuais Revelados
  • Qual A Quantidade De Ração Para Cachorro Filhote Guia de Crescimento
  • Qual A Quantidade Correta De Agua Por Dia Hidratação Perfeita
  • Qual Melhor Carro Para Comprar e Trabalhar Como Uber
  • Storytelling em Vendas Conte Histórias Que Vendem
  • Qual A Quantidade De NPK Por Planta O Adubo Certo Para Florescer
  • Dicas para decorar a casa gastando pouco e com muito estilo
NegociariasNegociarias
  • BELEZA
  • MODA
  • DECORAÇÃO
  • BEM-ESTAR
  • RECEITAS
  • AUTO
  • FINANÇAS
  • TECNOLOGIA
  • TURISMO
  • PET
  • DICAS
NegociariasNegociarias
Home»Nosso rio secou!

Nosso rio secou!

23/04/202400
Facebook Twitter Pinterest LinkedIn WhatsApp Reddit Tumblr Email
Compartilhar
Facebook Twitter LinkedIn Pinterest Email

*Márcia Oliveira 

 O rio Branco secou… E não podemos dizer que a extensão drástica do período de estiagem no norte de Roraima que perdura desde fins de julho de 2023 é resultado apenas do El Niño. Incêndios, desmatamento, drenos de lavoura e garimpos favorecem estiagem e enchentes em Roraima. 

A Bacia do Rio Amazonas registra níveis abaixo da normalidade para o período, em algumas estações, o curso d’água registrou a segunda maior seca, com a marca de -39 centímetros. 

É resultado do modelo de agronegócio que invadiu a região nos últimos anos com produção de soja, milho e arroz para exportação. Esse modelo, além de utilizar uma quantidade imensa de veneno/agrotóxicos, que contamina as águas, a terra e o ar, tem interferido no ecossistema do lavrado com técnicas de outras regiões que arrebentam o bioma: a abertura e o asfaltamento de estradas em todo o território apresenta impactos enormes no ecossistema; as escavações para drenagem das área de banhado que são essenciais para a manutenção da reserva de águas nos lagos naturais do lavrado; o assoreamento dos pequenos igarapés; a derrubada dos buritizais responsáveis pela manutenção dos ciclos das águas; a construção de transposições das águas dos rios como o Uraricoera com grandes canais de irrigação; a derrubada e a queimada dos poucos vestígios de floresta; o corte da vegetação do lavrado (vegetações de pequeno, médio e grande porte, como por exemplo, gramíneas, caimbés, paricaranas e muricizeiros), são impactos que provocam essa severa seca.  

A retirada de toda a vegetação e a técnica da revirada do solo com nivelamento para plantio de espécies exógenas tem resultado na desertificação de boa parte do lavrado. Diversas áreas de difícil recuperação. Porém, para complicar ainda mais o processo de destruição do lavrado, depois que o solo deixa de produzir de acordo com a ganância dos empresários, os campos são transformados em pastagem. A produção de gado para corte no estado tem crescido assustadoramente, de modo especial com o incentivo do atual governador do estado que é o maior produtor de gado de Roraima.  

O gado contribui para o decreto de morte do lavrado, porque vai compactando o solo que termina como um grande bloco de concreto. Assim, enquanto os grandes empresários do agronegócio celebram seus lucros a cada ano, os povos das cidades e do campo amargam a escassez de alimentos e de água. Simultaneamente, os garimpos criminosos nas áreas de floresta vão contaminando as águas e os povos indígenas, derrubando a floresta, abrindo crateras, espalhando malária e toda sorte de doenças.  

Assim se intensificam os deslocamentos migratórios dos campos e das florestas para as cidades que crescem assustadoramente e sem oferecer as condições de sobrevivência para os migrantes que chegam. 

 

*Márcia Oliveira, Professora da Universidade Federal de Roraima (UFRR), pesquisadora do Observatório das Migrações em Rondônia (OBMIRO/UNIR). Assessora da Rede Eclesial Pan-Amazônia (REPAM-Brasil) e da Cáritas Brasileira. 

Brasil
Compartilhar Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr Telegram Email

Assuntos Relacionados

Terceirização na moda: quando e como fazer

19/07/2025

Qual A Quantidade Da População Brasileira Números Atuais Revelados

19/07/2025

Qual A Quantidade De Ração Para Cachorro Filhote Guia de Crescimento

19/07/2025
EM DESTAQUE

Dicas para decorar a casa gastando pouco e com muito estilo

18/07/20251

Vantagens de alugar chopeira

18/07/20251

O que a ciência diz sobre a gratidão diária

16/07/20251

O que é retenção de usuários

15/07/20251

Como Vender Produtos Da Shopee E Ganhar Comissão

29/03/20251
QUEM SOMOS
QUEM SOMOS

Site de Notícias e Opinião

EM DESTAQUE

Terceirização na moda: quando e como fazer

19/07/2025

Qual A Quantidade Da População Brasileira Números Atuais Revelados

19/07/2025

Qual A Quantidade De Ração Para Cachorro Filhote Guia de Crescimento

19/07/2025
CONTATO

[email protected]

© 2025 Negociarias

Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.