Em um mercado em constante transformação, a inovação é um aspecto crucial para a sobrevivência dos negócios. Nesse cenário para que haja o desenvolvimento de novas soluções, diferentes experiências e pontos de vista são essenciais. Por esse motivo, dados da Mckinsey mostram que times diversos étnica e culturalmente tem 33% a mais de chance de terem maior lucratividade, promovendo trocas mais ricas que estimulam mais a criatividade e a resolução de problemas das companhias.
Como explica Priscila Serpa, Chief Human Resources Officer da Quod, datatech que desenvolve inteligência de dados para qualificar a tomada de decisões no mercado, “uma equipe diversa contribui para uma variedade de experiências, perspectivas e habilidades – o que estimula a criatividade e a inovação. Ao combinar diferentes pontos de vista, conseguimos trazer soluções inovadoras para problemas que possam surgir. Assim, a diversidade promove aprendizado, adaptação a mudanças e desenvolvimento pessoal contínuos”.
A diretora entende que, em uma datatech, um ambiente que requer um olhar bastante focado em tendências, inteligência de dados e inovação constante para prever expectativas do mercado, um time diverso se torna essencial para que a equipe possa contribuir com diferentes perspectivas. Assim, é possível desenvolver as melhores opções para solucionar os problemas. Isso porque a miríade de vivências também ajuda a identificar novas oportunidades e a desenvolver produtos ou serviços mais adaptados às necessidades específicas de cada cliente, justamente, porque há uma visão mais completa de diferentes contextos.
Dada a importância do aspecto humano dentro do ambiente corporativo, Priscila ainda destaca que a construção de uma equipe multicultural também exige a constituição de um espaço de colaboração. “Para além da contratação, é necessário estimular a abertura ao diálogo, exercer a empatia, valorizar as habilidades e as experiências de cada um. Acima de tudo, um ambiente que pretende ser inovador, precisa reconhecer e colaborar. Assim, políticas que promovem e respeitam a pluralidade, treinamentos sobre conscientização para as lideranças e o fomento a uma cultura que respeita e valoriza as diferenças individuais são essenciais para inovar”, finaliza Priscila.
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BEATRIZ CRISTINA ASSIS BRITO
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