Olá, gente! Que alegria ter vocês por aqui! Sabe aquela dúvida que muita gente tem quando pega a chave do seu automóvel zero quilômetro? A pergunta que não quer calar é: será que um carro novo precisa amaciar o motor hoje em dia, ou isso é coisa do passado? Pois é, essa é uma questão supercomum, e muitos conselhos antigos ainda circulam por aí, confundindo a cabeça da galera. Mas relaxa, porque estou aqui para desvendar esse mistério e te contar tudo sobre o assunto, direto ao ponto e sem enrolação, pra você rodar tranquilo com sua máquina nova.Neste post completíssimo, a gente vai mergulhar fundo no universo dos motores modernos, entender por que a ideia de “amaciar” o motor mudou tanto, e o que você realmente precisa fazer (ou não fazer!) nos primeiros quilômetros rodados com seu automóvel. Vamos desmistificar lendas, trazer informações fresquinhas e te dar aquelas dicas valiosas para garantir que seu possante tenha uma vida longa e cheia de performance. Se você está pensando em comprar um carro novo ou acabou de tirar um da concessionária, este conteúdo é pra você! Preparado para descobrir a verdade sobre se seu carro novo precisa amaciar o motor? Então, vem comigo que a jornada está só começando!
Afinal, o que significa “amaciar o motor”?
Quando a gente fala em carro novo precisa amaciar o motor, a imagem que vem à mente de muita gente é a de dirigir superdevagar, sem passar de uma certa rotação, e quase com medo de acelerar, não é mesmo? Essa ideia tem raízes lá no passado, quando a tecnologia de fabricação dos veículos era bem diferente. Antigamente, “amaciar o motor” era um processo crucial para garantir que as peças internas do propulsor – como pistões, anéis e cilindros – se assentassem e se ajustassem umas às outras de forma gradual e perfeita. As tolerâncias de fabricação eram maiores, e um período de uso suave era essencial para evitar desgastes prematuros.
No tempo da vovó: motores antigos e suas necessidades
Imagine só: nos motores mais antigos, a usinagem das peças não tinha a precisão microscópica que temos hoje. As superfícies metálicas não eram perfeitamente lisas; elas possuíam microirregularidades, ou “arestas”. O ato de “amaciar” o motor significava literalmente que essas asperezas se desgastariam e se acomodariam com o atrito controlado. Se o motor fosse exigido demais logo de cara, esse atrito excessivo poderia gerar calor em demasia, causando arranhões profundos e até mesmo a fusão de partes metálicas, comprometendo a vida útil do motor antes mesmo dele começar a rodar de verdade. Por isso, as instruções eram rigorosas: nada de altas rotações, nada de cargas pesadas e nada de acelerar fundo nos primeiros mil ou dois mil quilômetros. Era uma era onde o carro novo precisa amaciar o motor era uma verdade absoluta.
O motor moderno: uma joia de tecnologia e precisão
Mas, olha, os tempos mudaram, e muito! A tecnologia automotiva evoluiu a passos largos, e os motores de hoje são verdadeiras obras de arte da engenharia. A precisão na fabricação atingiu níveis que eram impensáveis décadas atrás. As peças são usinadas com tolerâncias mínimas, e as superfícies são tão lisas que o atrito inicial é drasticamente reduzido. Além disso, os materiais utilizados são muito mais resistentes e duráveis. Os óleos lubrificantes também são avançadíssimos, com aditivos que protegem as superfícies metálicas desde o primeiro giro. Muitos motores, inclusive, já vêm com um tipo de “pré-amaciamento” feito na própria fábrica, o que significa que quando ele sai da linha de montagem, uma parte do processo de acomodação já foi concluída. Isso faz com que a pergunta “carro novo precisa amaciar o motor?” tenha uma resposta muito mais complexa e, na maioria das vezes, negativa no sentido tradicional.
Por que a lenda do amaciamento ainda existe?
Apesar de toda a evolução, é impressionante como a ideia de que um carro novo precisa amaciar o motor continua forte no imaginário popular. Essa persistência se deve a uma combinação de fatores históricos e à dificuldade de desaprender hábitos antigos, mesmo quando a ciência e a tecnologia apontam para outro caminho. A informação, às vezes, demora para se atualizar no dia a dia das pessoas.
Herança de uma era passada
Pensa comigo: nossos pais e avós foram ensinados que “amaciar” o motor era uma regra de ouro, indispensável para a longevidade do veículo. Eles seguiram à risca essas orientações e, claro, compartilharam essa sabedoria com as gerações seguintes. É natural que conselhos que foram válidos por tanto tempo persistam, mesmo que o contexto tecnológico tenha se transformado completamente. É como aquela receita de família que passa de geração em geração, mesmo que hoje existam ingredientes mais práticos ou técnicas mais eficientes. Essa herança cultural é um dos principais motivos para a dúvida se um carro novo precisa amaciar o motor ainda ser tão presente.
A desinformação que persiste
Além da herança, a desinformação também desempenha um papel importante. Nem todo mundo tem acesso às informações mais recentes sobre a fabricação automotiva, ou mesmo tempo para pesquisar a fundo. Muitas vezes, a gente confia no que ouve do vizinho, do amigo ou até do mecânico mais antigo que não se atualizou sobre as novas tecnologias. E, vamos combinar, é mais fácil seguir um conselho antigo e que parece seguro do que questioná-lo e buscar a verdade. Essa lacuna de conhecimento contribui para que o mito de que o carro novo precisa amaciar o motor de forma rígida continue vivo.
O que os fabricantes realmente recomendam?
A melhor fonte de informação sobre o que fazer com seu carro novo é, sem dúvida, quem o projetou e fabricou. As montadoras investem bilhões em pesquisa e desenvolvimento, e suas recomendações são baseadas em testes exaustivos e na mais alta tecnologia. Então, se você está se perguntando se seu carro novo precisa amaciar o motor, a resposta mais precisa está no manual do proprietário.
O manual do proprietário: seu melhor amigo
Eu sei que pouca gente lê o manual de cabo a rabo, mas quando se trata de um carro novo, ele é ouro! O manual do proprietário é o documento oficial que contém todas as informações específicas sobre o seu modelo de carro. Ele detalha as recomendações para os primeiros quilômetros, os tipos de óleo e combustível, os intervalos de manutenção e muito mais. E pode ter certeza: a maioria dos manuais de carros modernos não vai falar em “amaciar o motor” no sentido tradicional, mas sim em “cuidados iniciais” ou “período de adaptação”. Eles vão te orientar sobre como conduzir o veículo para que as peças se ajustem naturalmente, sem estresse desnecessário. É a voz da autoridade dizendo se seu carro novo precisa amaciar o motor.
Testes de fábrica e o “pré-amaciamento”
Você sabia que seu automóvel já passou por uma série de testes rigorosos antes mesmo de sair da fábrica? As montadoras submetem os motores a ciclos de funcionamento controlados, onde são simuladas diversas condições de uso. Esse processo, às vezes chamado de “pré-amaciamento” ou “teste de bancada”, garante que as principais peças já estejam pré-ajustadas e que o motor esteja em perfeitas condições de uso. Isso significa que, ao receber seu veículo, ele já está mais do que pronto para rodar. Por isso, a ideia de que um carro novo precisa amaciar o motor de forma prolongada, como antigamente, é realmente um mito para a maioria dos veículos produzidos hoje.
De acordo com o portal Quatro Rodas, uma das principais publicações automotivas do Brasil, os motores atuais são montados com tanta precisão que a necessidade de um período de amaciamento rigoroso, como acontecia no passado, é praticamente nula. A maioria das recomendações se resume a evitar esforços extremos, o que é uma boa prática para qualquer veículo, novo ou usado.
Cuidados Essenciais (e não “amaciamento”!) nos Primeiros Quilômetros
Ok, se não é “amaciar” no sentido antigo, o que devo fazer com meu carro novo? A palavra-chave aqui é “cuidado” e “moderação”. Mesmo com toda a tecnologia, um certo período de adaptação ainda é benéfico para o conjunto mecânico do seu veículo, não apenas para o motor. É um momento de “assentamento” suave, onde todas as partes se ajustam e funcionam em plena harmonia. Não é que seu carro novo precisa amaciar o motor, mas sim que ele precisa de um tratamento um pouco mais delicado no início.
Variar as rotações, mas com moderação
Diferente do que se pensava, manter uma rotação constante por muito tempo (principalmente em velocidades de estrada) não é o ideal para um motor novo. O mais indicado é variar as rotações do motor durante a condução. Não precisa acelerar até o talo, mas também não fique naquela marcha fixa. Alterne entre diferentes rotações, seja na cidade ou na estrada. Isso ajuda os anéis dos pistões a se assentarem melhor contra as paredes do cilindro, um processo que é importante para a vedação e para o desempenho futuro do propulsor. Então, a resposta para “carro novo precisa amaciar o motor?” não é “sim”, mas sim “precisa de variação de rotação inteligente”.
Nada de forçar o motor: acelerações e frenagens
Evite acelerações bruscas e frenagens agressivas nos primeiros mil ou dois mil quilômetros. Acelere de forma progressiva e suave, permitindo que o motor atinja a rotação desejada sem “tranco”. O mesmo vale para as frenagens: seja gradual. As pastilhas e discos de freio também precisam de um tempo para se “assentar” corretamente. Forçar demais esses componentes pode gerar superaquecimento e desgaste irregular. Lembre-se, o objetivo é a adaptação suave de todos os sistemas, não apenas se o carro novo precisa amaciar o motor.
Evite cargas pesadas e reboques no início
Se você planeja usar seu automóvel para carregar peso excessivo ou puxar um reboque, espere um pouco. Nos primeiros quilômetros, é bom evitar colocar o motor e a transmissão sob estresse adicional. Carregar muita carga exige mais do conjunto mecânico, e é melhor que todas as peças estejam perfeitamente ajustadas antes de serem submetidas a essas condições de alta exigência. Seu carro novo precisa amaciar o motor? Não. Mas precisa de um começo de vida sem excessos.
A importância de não manter velocidade constante
Como mencionei antes, pegar a estrada e manter 100 km/h por horas a fio pode parecer uma boa ideia para “amaciar” o motor, mas na verdade, não é o mais indicado. O ideal é variar a velocidade e as marchas (se for câmbio manual) para que o motor trabalhe em diferentes rotações. Se você vai fazer uma viagem longa, planeje paradas estratégicas e alterne a velocidade de tempos em tempos. Isso contribui para que as peças internas do motor se assentem de maneira mais eficiente e uniforme. A dúvida sobre se um carro novo precisa amaciar o motor está mais ligada a essa variação do que a uma rotação baixa e constante.
O período crítico: os primeiros 1.000 a 2.000 km
A maioria dos fabricantes concorda que os primeiros 1.000 a 2.000 quilômetros são o período mais importante para seguir essas recomendações de uso moderado. É nesse intervalo que a maioria das peças se acomoda e se ajusta. Passado esse período, seu veículo estará pronto para rodar em todas as condições, seguindo as recomendações normais de uso e manutenção. Não é que o carro novo precisa amaciar o motor nesse tempo, mas sim que ele está em um processo natural de assentamento.
E a troca de óleo? É preciso antecipar?
Essa é outra pergunta clássica que acompanha a discussão sobre se um carro novo precisa amaciar o motor: “Devo trocar o óleo antes da primeira revisão?” Antigamente, era comum a recomendação de trocar o óleo e o filtro depois de poucos quilômetros, digamos uns 500 ou 1.000 km, para remover as “limas” ou “partículas metálicas” que se soltavam durante o amaciamento. Mas será que isso ainda é válido?
Tecnologia dos óleos e filtros
Os óleos lubrificantes modernos são formulados com aditivos especiais que não apenas lubrificam, mas também limpam o motor, suspendendo quaisquer pequenas partículas e impedindo que elas causem danos. Os filtros de óleo atuais são extremamente eficientes em reter essas micropartículas. Portanto, a preocupação com “limas” soltas já não é tão relevante quanto era no passado. Os sistemas de filtragem e a qualidade dos óleos são projetados para lidar com o processo natural de assentamento das peças.
Siga o manual: a regra de ouro
A grande maioria dos fabricantes não recomenda uma troca de óleo antecipada para carros novos. A primeira revisão e troca de óleo são programadas para ocorrer em quilometragens maiores, geralmente entre 5.000 e 10.000 km, ou em um certo período de tempo (ex: 6 meses ou 1 ano), o que ocorrer primeiro. Siga à risca o cronograma de manutenção indicado no manual do proprietário. Ele foi definido após extensos testes e garante a proteção adequada do motor. Mudar o óleo antes do tempo, além de desnecessário, pode até invalidar parte da garantia em algumas situações, se não for feito na concessionária com o óleo correto. Por isso, esqueça a ideia de que o carro novo precisa amaciar o motor e, por consequência, de uma troca de óleo super precoce.
Outros componentes do seu carro que precisam de um tempo para “assentar”
É importante lembrar que o processo de “assentamento” não se limita apenas ao motor. Outras partes importantes do seu veículo também precisam de um tempo para se ajustar e atingir sua performance ideal. Isso reforça a ideia de que, mesmo que seu carro novo precisa amaciar o motor não seja mais uma verdade, o carro como um todo precisa de um período de adaptação.
Freios: o acerto das pastilhas e discos
Quando você pisa no freio de um veículo novo, as pastilhas e os discos ainda estão “virgens”. Eles precisam de um período de uso suave para que as superfícies se moldem uma à outra e criem um contato ideal. Isso se chama “assentamento das pastilhas”. Durante os primeiros quilômetros, as frenagens podem não ser tão responsivas quanto depois de um tempo de uso. Evite frenagens bruscas e prolongadas nos primeiros 200 a 300 quilômetros para permitir esse assentamento gradual. Isso evita o superaquecimento, o empenamento dos discos e garante a eficiência do sistema de freios a longo prazo. Um dos componentes que realmente precisam de um “amaciamento” são os freios, para funcionarem como deveriam.
Câmbio: manual e automático
Tanto o câmbio manual quanto o automático também passam por um período de adaptação. Em caixas manuais, as engrenagens e sincronizadores precisam se ajustar, e você pode sentir as trocas um pouco mais “duras” no início. Com o tempo, elas ficam mais suaves. Nos câmbios automáticos, as embreagens internas e os componentes hidráulicos se adaptam ao seu estilo de condução e as trocas de marcha ficam mais fluidas. Evitar acelerações e desacelerações muito bruscas também ajuda a prolongar a vida útil da transmissão. Então, não é só sobre se o carro novo precisa amaciar o motor, mas também o câmbio!
Suspensão e pneus
Os componentes da suspensão, como molas, amortecedores e buchas, também precisam de um tempo para “ceder” e se acomodar. Você pode notar uma pequena mudança na altura do veículo ou no conforto ao rodar após os primeiros milhares de quilômetros. Os pneus, por sua vez, vêm com uma fina camada de desmoldante (um produto usado na fabricação) que precisa ser gasta para que o pneu atinja sua aderência ideal. Por isso, é bom dirigir com moderação nos primeiros quilômetros, evitando curvas muito rápidas ou acelerações laterais fortes. O carro novo precisa amaciar o motor é um mito, mas o conjunto todo precisa de um tempo de adaptação.
Consequências de não seguir as recomendações do fabricante (mesmo sem ser “amaciamento”)
Se, por acaso, você ignorar os “cuidados iniciais” (que não são o “amaciamento” tradicional) e exigir demais do seu veículo nos primeiros quilômetros, pode sim haver consequências. Embora os motores modernos sejam robustos, a negligência pode levar a problemas que seriam evitados com um pouco mais de atenção e carinho. A pergunta “carro novo precisa amaciar o motor?” se transforma em “o que acontece se eu não cuidar do meu carro novo no início?”.
Desgaste prematuro: um vilão silencioso
Exigir rotações muito altas e constantes, fazer acelerações bruscas repetidamente, ou carregar peso excessivo logo de cara pode acelerar o desgaste de componentes internos do motor. Isso porque, mesmo com a precisão da fabricação, o assentamento final das peças ainda está ocorrendo. Um desgaste prematuro pode levar a uma diminuição da vida útil do motor, exigindo reparos caros no futuro. O objetivo é que as peças se adaptem suavemente, e forçá-las é como tentar encaixar uma peça de quebra-cabeça à força: pode até entrar, mas vai danificar os encaixes. Se você está preocupado se seu carro novo precisa amaciar o motor, o foco deve ser no cuidado para evitar desgaste.
Consumo de combustível: a surpresa na bomba
Um motor que não teve um bom período de adaptação pode apresentar um consumo de combustível ligeiramente maior a longo prazo. O assentamento adequado dos anéis dos pistões é crucial para a vedação das câmaras de combustão. Uma vedação imperfeita pode resultar em perda de compressão, o que se traduz em menos eficiência e, consequentemente, mais combustível sendo queimado para gerar a mesma potência. É um detalhe que faz diferença no seu bolso na hora de abastecer. Pensar se o carro novo precisa amaciar o motor é também pensar no seu consumo futuro.
Perda de desempenho a longo prazo
Embora não seja tão comum em motores modernos, um uso excessivamente agressivo nos primeiros quilômetros pode, em casos extremos, levar a uma pequena perda de desempenho ou a um funcionamento menos suave do motor ao longo da vida útil do veículo. Isso não significa que seu carro vai quebrar amanhã, mas pode não atingir todo o seu potencial de performance e durabilidade. O carro novo precisa amaciar o motor de forma cuidadosa para garantir que ele entregue tudo o que promete por muitos anos.
Mitos e Verdades sobre o “Amaciamento” de Carro Novo
Para deixar tudo bem claro, vamos resumir os principais pontos sobre se um carro novo precisa amaciar o motor:
- Mito: É preciso dirigir super devagar e em baixa rotação nos primeiros 2.000 km.Verdade: Não. O ideal é variar as rotações do motor, mas sem exageros. Dirigir em baixa rotação constante pode, inclusive, ser prejudicial.
- Mito: Você deve trocar o óleo do motor logo nos primeiros 1.000 km.Verdade: Não. Siga o cronograma de manutenção do manual do proprietário. Os óleos e filtros modernos são feitos para durar muito mais.
- Mito: Não pode pegar estrada com carro novo.Verdade: Pode sim! Mas evite manter a mesma velocidade e rotação por períodos muito longos. Varie a condução.
- Mito: Se não “amaciar” o motor, ele vai quebrar ou ter vida útil muito curta.Verdade: Os motores atuais são muito robustos e já vêm pré-ajustados de fábrica. Um uso muito agressivo pode, no máximo, gerar um desgaste prematuro mínimo, mas a chance de quebra é muito baixa.
- Mito: Carregar peso ou usar o ar-condicionado prejudica o amaciamento.Verdade: Evitar cargas extremas no início é bom, mas o uso normal do ar-condicionado ou o transporte de passageiros não prejudica em nada.
Dicas Práticas para Cuidar do Seu Carro Novo (os verdadeiros segredos!)
Esqueça a neurose de “amaciar” o motor como antigamente, mas adote hábitos inteligentes que farão seu veículo durar muito mais e funcionar com a máxima eficiência. Estas são as dicas de ouro para quem quer que seu carro novo seja um parceiro de longa data:
Dirigir com suavidade
Durante os primeiros 1.000 a 2.000 quilômetros, dirija de forma mais suave e progressiva. Evite acelerações e frenagens bruscas. Não force o motor a rotações muito altas (próximas ao limite vermelho do conta-giros) nem a rotações muito baixas (onde o carro “ronca” para ganhar velocidade). Acredite, seu carro novo agradece um trato gentil.
Variar o uso
Tente variar as condições de uso do seu automóvel. Alterne entre percursos urbanos e rodoviários. Isso ajuda o motor a trabalhar em diferentes faixas de rotação e temperatura, contribuindo para o assentamento de todas as peças. Uma boa maneira de pensar se um carro novo precisa amaciar o motor é entender que ele precisa de uma diversidade de condições, não de restrição extrema.
Observar o conta-giros
Mantenha as rotações do motor dentro de uma faixa média, digamos, entre 2.000 e 4.000 RPM, durante a maior parte do tempo nos primeiros quilômetros. Isso não significa que você não possa passar disso ocasionalmente, mas evite manter o motor girando muito alto por períodos prolongados. Para que seu carro novo tenha vida longa, essa observação é importante.
Evitar temperaturas extremas
Não “estique” o motor antes que ele atinja sua temperatura ideal de funcionamento. Quando ligar o automóvel pela manhã, deixe-o funcionando por um minuto ou dois antes de sair. Evite acelerações fortes com o motor “frio”. Da mesma forma, em dias muito quentes ou após uma viagem longa, permita que o motor “respire” por alguns minutos antes de desligar, se possível. Saber se seu carro novo precisa amaciar o motor inclui entender a importância da temperatura.
Fazer as revisões programadas
Essa é a dica mais importante! Siga rigorosamente o plano de manutenção preventiva do seu veículo, indicado no manual. As revisões programadas não são opcionais; elas são essenciais para garantir a garantia do seu automóvel e, principalmente, a sua durabilidade. Nelas, são verificados fluidos, filtros, sistemas e possíveis ajustes necessários. Uma manutenção em dia é a garantia de que seu carro novo vai rodar por muitos e muitos anos sem problemas. Para a vida útil do seu carro, isso é mais importante do que se o carro novo precisa amaciar o motor.
Como dica da autora, posso te dizer que a melhor maneira de cuidar do seu carro novo é tratá-lo com carinho e, acima de tudo, ler o manual do proprietário. Sabe, a gente gasta tanto comprando um carro, mas pouca gente para pra ler as instruções que o fabricante deu. Parece bobo, mas o manual é seu guia. Ele tem todas as informações que você precisa para dar uma vida longa e feliz ao seu possante. E vai por mim, vale a pena dedicar um tempo a ele!
Ler o manual
Sim, eu sei que já falei, mas repito: o manual é seu melhor amigo. Ele tem todas as informações específicas do seu modelo. É ali que você vai encontrar as recomendações exatas da sua montadora sobre o que fazer nos primeiros quilômetros e como cuidar do seu carro para que ele dure muito tempo. Não confie apenas no “boca a boca”; a informação mais precisa está ali, impressa ou digital. Ele vai te dar a verdade sobre se seu carro novo precisa amaciar o motor.
FAQ – Perguntas Frequentes
Carro novo precisa amaciar o motor como antigamente?
Não, a necessidade de “amaciar” o motor de um carro novo de forma rigorosa, como se fazia antigamente, é um mito para a grande maioria dos veículos modernos. A precisão na fabricação e a qualidade dos materiais e lubrificantes atuais tornaram esse processo obsoleto no sentido tradicional. No entanto, é recomendável um período de cuidados iniciais e condução moderada para o assentamento de todas as peças.
Qual a velocidade ideal para rodar com carro novo?
Não existe uma “velocidade ideal” específica. O importante é evitar manter uma rotação ou velocidade constante por longos períodos. O ideal é variar as rotações do motor e a velocidade, sem forçar o carro a limites extremos de aceleração ou rotação nos primeiros 1.000 a 2.000 quilômetros. Siga as recomendações do manual do proprietário para seu modelo específico.
Posso pegar a estrada com um carro novo?
Sim, você pode pegar a estrada com um carro novo. Apenas evite manter a mesma velocidade e rotação por períodos muito prolongados. Varie a velocidade, as marchas e faça paradas estratégicas. Isso é mais benéfico para o assentamento do motor e demais componentes do que ficar em uma rotação constante por horas.
Devo trocar o óleo do carro novo antes da primeira revisão?
Não, na grande maioria dos casos, não é necessário e nem recomendado trocar o óleo do carro novo antes da primeira revisão programada pelo fabricante. Os óleos e filtros modernos são projetados para durar até o intervalo indicado no manual, que geralmente varia entre 5.000 e 10.000 km, ou um certo período de tempo (ex: 6 meses ou 1 ano). Seguir o cronograma do manual é crucial para a garantia e para a saúde do motor.
Quanto tempo dura o “período de amaciamento” moderno?
O “período de amaciamento” no sentido moderno (ou seja, o período de cuidados iniciais e adaptação) dura geralmente entre os primeiros 1.000 e 2.000 quilômetros rodados. Após esse período, o veículo pode ser utilizado normalmente, seguindo as diretrizes gerais de condução e manutenção. O mais importante é ler o manual do proprietário para ter a informação exata para o seu modelo de carro.
Chegamos ao fim da nossa jornada desvendando o mistério sobre se um carro novo precisa amaciar o motor. Espero que todas as suas dúvidas tenham sido esclarecidas e que você se sinta mais seguro para aproveitar seu veículo zero quilômetro. O mais importante é entender que os automóveis de hoje são projetados com uma tecnologia incrível e não exigem mais os mesmos cuidados extremos de amaciamento que os carros antigos.A verdadeira chave para a longevidade e o bom desempenho do seu veículo está em seguir as recomendações do fabricante, presentes no manual do proprietário, e em praticar uma condução consciente e suave nos primeiros quilômetros. Cuidar do seu carro desde o início, fazendo as revisões em dia e dirigindo com inteligência, garante que ele será um parceiro fiel por muitos e muitos anos, rodando com economia e segurança. Então, pode acelerar (com moderação, claro!) e desfrutar do seu carro novo sem neuras!