À medida que as eleições de 2024 se aproximam, o papel da panfletagem política no Brasil continua relevante, apesar do crescimento do marketing digital. Diversas campanhas políticas ainda investem significativamente na distribuição de santinhos, buscando uma conexão direta com o eleitorado através de material físico.
Em 2024, observa-se um aumento no uso de técnicas integradas, combinando estratégias digitais e tradicionais. Segundo especialistas, essa abordagem híbrida pode maximizar o alcance das campanhas, especialmente em regiões onde o acesso à internet ainda enfrenta barreiras.
Beatriz Steffany Alves Santana, CEO da Empresa de Panfletagem AD Distribuição de Panfletos, comenta sobre as tendências: “A panfletagem política não é apenas sobre distribuir material, é sobre criar uma impressão duradoura. A personalização e o timing são cruciais. Distribuir santinhos em eventos e locais estratégicos pode aumentar significativamente o engajamento do eleitor.”
Além disso, a legislação eleitoral brasileira, que regula a publicidade política, exige que todos os materiais impressos incluam dados do CNPJ ou CPF do responsável e da gráfica. Isso garante transparência e ajuda a combater o uso de ‘santinhos piratas’, que foram um problema em eleições passadas.
Os custos associados à panfletagem também são significativos. Campanhas menores, que talvez não tenham recursos para grandes investimentos em mídia digital, veem nos santinhos uma forma eficaz e acessível de comunicação.
A eficácia da panfletagem pode ser influenciada pela qualidade do design e pela mensagem. Campanhas que investem em designs atraentes e mensagens claras tendem a ter uma melhor recepção entre o eleitorado.
A sustentabilidade também se tornou um ponto de discussão, com várias campanhas adotando práticas mais verdes, como o uso de papéis reciclados e tintas ecológicas, em resposta às preocupações ambientais dos eleitores.
A panfletagem política no Brasil em 2024 reflete uma combinação de tradição e inovação. Embora o mundo digital continue a crescer, os santinhos mantêm um papel vital na estratégia de comunicação das campanhas, provando que, mesmo na era digital, o toque pessoal ainda tem seu lugar.
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MARCOS MOREIRA CANGUSSU
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