São Paulo, janeiro de 2024 – Promover a conscientização é essencial para disseminar informações sobre a prevenção do câncer, segunda doença que mais mata no mundo, com cerca de 9,6 milhões de óbitos por ano.¹ De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde, entre 30% e 50% dos cânceres podem ser evitados por meio da implementação de estratégias baseadas na prevenção². O dia 4 de fevereiro foi definido como o Dia Mundial do Câncer, seguido pelo Dia Mundial da Mamografia, em 5 de fevereiro, datas que oferecem a oportunidade de reforçar e abordar questões relacionadas à prevenção do câncer de mama, o subtipo mais comum da doença entre as mulheres.³
No entanto, a disseminação do tema ainda é baixa, como evidenciada pela pesquisa do Instituto Datafolha no ano de 2023, encomendada pela Gilead Sciences Brasil: “O que as mulheres brasileiras sabem sobre o câncer de mama, atitudes e percepções sobre a doença”. O estudo revela que apenas dois terços das 1.007 entrevistadas realizam autoexame, exames clínicos e mamografias, quando estimuladas e orientadas por seus médicos. Outro dado destaca que 64% das brasileiras acreditam que o câncer de mama se desenvolve exclusivamente de forma hereditária. Os números também revelam que 42% das mulheres nunca realizaram a mamografia, algumas se consideram jovens demais e outras alegam falta de pedido médico (30%).⁴
Confira infográfico com detalhes da pesquisa.
Flávia Andreghetto, Diretora Associada de Oncologia na Gilead Sciences, destaca a importância de um diálogo aberto com as mulheres. Para ela, a conscientização é a principal defesa contra as ameaças que afetam a saúde feminina — “ao considerar que muitas mulheres já compreendem que a detecção precoce da doença pode significar uma perspectiva de vida melhor, tornando-se crucial quando se aborda os diferentes subtipos. Diagnosticar a doença nos estágios iniciais pode culminar em tratamentos mais eficazes, oferecendo, conforme o subtipo, opções mais vantajosas para as pacientes”, destaca.
Gilead na luta contra a desinformação sobre o câncer de mama
A Gilead Sciences se destaca na luta contra a desinformação, reconhecendo que prejudica a conscientização sobre a importância da mamografia na detecção precoce do câncer de mama. A pesquisa revela que sete em cada dez mulheres consultaram ginecologistas no último ano, com variações notáveis entre as classes sociais, o que enfatiza a necessidade de analisar a abordagem em diferentes categorias sociais. Essa taxa aumenta cerca de 80% entre as classes mais altas e com maior escolaridade, enquanto 2% das entrevistadas afirmam nunca terem consultado um ginecologista.⁵
A pesquisa aponta ainda que em relação a realização do exame de mamografia, 49% das mulheres o fazem regularmente, sendo 60% delas das classes A/B, enquanto 37% são das classes D/E. Duas em cada dez entrevistadas mencionaram que o exame foi realizado porque o médico solicitou (20%), enquanto 16% afirmaram que o fizeram devido à sensação de um caroço ou nódulo.⁶ No Brasil, a recomendação do Ministério da Saúde, assim como a da Organização Mundial da Saúde, é a realização da mamografia de rastreamento (quando não há sinais nem sintomas) em mulheres com idade entre 50 a 69 anos, uma vez a cada dois anos, como forma de identificar o câncer antes do surgimento de sintomas.⁷
Com isso, é importante incentivar os governos a tratar o câncer como um importante problema de saúde, desafiando o estigma e a discriminação em todas as suas formas⁸. Conhecer informações sobre o perfil dos diferentes tipos de câncer e caracterizar possíveis mudanças de cenário ao longo do tempo são elementos para o planejamento efetivo dos programas de prevenção e controle de câncer no Brasil.
“A Gilead Sciences Brasil reitera seu compromisso de disseminar informações acessíveis sobre o câncer de mama, desmistificando mitos e preconceitos. O objetivo é assegurar que a mensagem sobre a importância de exames, como a mamografia, seja compreendida e adotada pelas mulheres. Adicionalmente, destacamos os avanços na oncologia, estratégias terapêuticas eficazes e a importância do acesso a especialistas qualificados. Essa abordagem visa capacitar decisões conscientes na jornada contra a patologia”, comenta Flávia.
Câncer de mama triplo-negativo e RH+/HER2-
Abordar a conscientização sobre o câncer de mama requer ter conhecimento sobre os subtipos mais agressivos, como o câncer de mama triplo-negativo. A pesquisa revelou que apenas 0,08% das brasileiras estão cientes da existência desse subtipo agressivo. Sua caracterização como mais agressivo é devido às células cancerígenas não possuírem receptores de estrogênio ou progesterona, nem produzirem a proteína HER2. Esse subtipo é o mais agressivo e mais prevalente em mulheres jovens, latinas, negras ou com mutação BRCA1, apresentando uma taxa de sobrevida de cinco anos de apenas 12%.⁹
O câncer de mama RH+/HER2- é caracterizado como receptor hormonal positivo e receptor do fator de crescimento epidérmico humano tipo 2 negativo. Ele representa cerca de 70% de todos os novos casos de câncer de mama. Entre os pacientes com essa forma de doença metastática, a taxa de sobrevida relativa em cinco anos é de 34%, destacando sua importância.¹⁰
METODOLOGIA DA PESQUISA DATAFOLHA
A pesquisa foi realizada por um grupo de mulheres com idades entre 25 e 65 anos, apresentando uma média de idade de 43 anos. O estudo envolveu entrevistadas de diversas classes sociais, com uma representação de 48% na classe C, 36% nas classes D/E, 15% na classe B e 2% na classe A. Também abrangeu pessoas do sexo feminino de diversas localidades, incluindo cidades grandes e pequenas, capitais e regiões interiores, com uma distribuição geográfica de 43% na região Sudeste, 26% no Nordeste, 16% na região Norte/Centro-Oeste e 14% na região Sul.¹¹
No total, foram realizadas 1.007 entrevistas em um estudo quantitativo conduzido entre 24 de novembro e 14 de dezembro de 2022. O questionário teve uma duração média de 18 minutos e os resultados apresentaram uma margem de erro de até 3%, com um nível de confiança de 95%.¹²
Sobre a Gilead
Gilead Sciences, Inc. é uma empresa biofarmacêutica que tem buscado e atingido avanços na medicina há mais de três décadas, com a meta de criar um mundo mais saudável para todas as pessoas. A empresa está comprometida com o avanço de medicamentos inovadores para prevenir e tratar doenças de ameaça à vida, incluindo HIV, hepatite viral, COVID-19 e câncer. A Gilead opera em mais de 35 países em todo o mundo, com sede em Foster City, Califórnia.
ATENDIMENTO À IMPRENSA:
Nathalia Alcoba | (11) 91003-1294 | imprensa1@fundamento.com.br
Samara Alcantara | (11) 91003-1294 | imprensa2@fundamento.com.br
Christiane Mariotto | (11) 99128-4092 | head.imprensa@fundamento.com.br.
Este conteúdo foi distribuído pela plataforma SALA DA NOTÍCIA e elaborado/criado pelo Assessor(a):
U | U
U